sábado, 3 de dezembro de 2011

Projeto Amora




 O Projeto Amora foi criado no Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 
 O Projeto  Amora desenvolve atividades,onde ha uma integração entre o professor e os alunos.
 A intenção é construir conhecimentos a partir de projetos de aprendizagem, integrando as disciplinas com o uso das TIC’s (Tecnologias da Informação e Comunicação).
Atualmente os alunos envolvidos são os do 6º e 7º anos do Ensino Fundamental .São utilizadas atividades integradas e oficinas, buscando sempre  a criatividade e participação dos alunos de forma  prazerosa. Participam professores das seguintes disciplinas : Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Artes Visuais, Música, Teatro, História, Geografia, Educação Física, Inglês, Espanhol e Psicologia. Cada professor direciona o trabalho segundo sua ótica pessoal e sua experiência pedagógica e bagagem teórica. Um dos instrumentos de aprendizagem utilizados no segmento é a iniciação científica. Trata-se de espaço na carga horária em que cada professor orienta um grupo de pequenos investigadores. Os assuntos e problemas de pesquisa são escolhidos pelos alunos, de acordo com seus interesses, e o objetivo do trabalho é o desenvolvimento cognitivo, através de habilidades e competências como observação e reconstituição de dados, antecipação, comparação/contraposição, explicação e justificativa.
As opiniões divergentes enriquecem o trabalho e permitem um avanço nas questões teórico-práticas.



O modelo metodológico é constantemente reavaliado. A dinâmica se dá em ciclos de trabalho.

O Projeto Amora é um bom exemplo de construção conjunta de conhecimento. Pois o trabalho é realizado de forma integrada, onde cada um pode dar a sua contribuição.Da mesma forma que os problemas servem para que o trabalho cresça, pois eles tem a chance de refazer.Não existe o conhecimento pronto, os temas são abordados conforme a necessidade e o interesse comum.E o trabalho integrado dos alunos, faz com que se sintam mais importantes e assim estimulados com a escola, que a partir de agora fala a mesma língua que eles.É uma forma de centralização do poder de decisão da escola onde mais interessa, que é na escola. Acesse no link abaixo o projeto Amora.


Projeto em sala de aula envolvendo o uso de tecnologias






    O projeto desenvolvido pela Escola Municipal Mariano Beck de Porto Alegre nas turmas de Ciclo BP6 (14 alunos) e BP5 (10 alunos), orientadas pela professora Realda Rejane Gil no ano de 1998 apresentou:

   Tema: Fazendo Amizade com o computador

   Conteúdos curriculares envolvidos:
·           Ciências com estudo a respeito do acúmulo de lixo e seus males para nossa saúde e a necessidade de manter a limpeza dos lugares onde vivemos e a preservação do meio ambiente a fim de que o equilíbrio natural continue existindo.
·           Artes com a elaboração de desenhos representativos sobre o lixo.
·           Exploração livre para o conhecimento do computador.
·           Jogos matemáticos para dominarem o uso do mouse.
·           desenhos, utilizando o paint, refletindo conteúdos trabalhados em ciências, com possibilidade de futura exposição.
·           elaboração, pelos alunos, de problemas matemáticos a serem digitados no Word e resolvidos pelos colegas.
·           correção de cálculos nas planilhas do Excel, visando a autonomia do seu processo de construção de conhecimento com desenvolvimento da auto-estima.
·           pesquisa na Internet, interagindo em um conteúdo além dos livros, das trocas de informações com outros estudantes e tudo mais que a informática pode oferecer.

Número de alunos: 24
Número de professores: 1
Tecnologias e mídias utilizadas: o computador
Duração: nada consta
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Atitudes dos alunos: participaram de cada etapa de execução elaborando trabalhos na forma de desenhos e produções de texto a respeito do lixo, da reciclagem e tratamento do lixo, de como manter a limpeza de nosso ambiente da escola, da casa onde moramos, das cidades, dos rios, das matas e das florestas e todos os outros lugares que, com a ação do homem, e o acúmulo do lixo, tornam o espaço em que vivemos um lugar inadequado para viver.

Os endereços correspondentes ao projeto pesquisado foram:

A partir dos aspectos fundamentais de um projeto apontados pela autora Maria Elizabette B B Prado, segue a seguinte análise:

1) Quanto ao desenvolvimento dos alunos:
·       Houve integração do tema lixo com os conteúdos e áreas do conhecimento e com uso de recursos tecnológicos como o computador utilizando o Paint para criação de desenhos, o Word para produção de textos e o Excel para verificação de cálculos.
·       Divulgação dos trabalhos e produções dos alunos, individuais e em grupo, através da internet.
·       Desenvolvimento de trabalhos com autoria dos  alunos.
2) Quanto às dinâmicas sociais do contexto
·       Foram realizadas dinâmicas de sensibilização acerca da necessidade da preservação do meio ambiente.

3) Quanto à mediação pedagógica
·       Houve acompanhamento do processo de aprendizagem sem preocupação com a formalidade na produção dos textos.

  Este projeto é um belo trabalho envolvendo tecnologia na aprendizagem. O interesse dos alunos foram instantâneos. A experiência comprovou que  o uso da tecnologia na educação é fundamental num  mundo globalizado, pois só há ganhos. Agora as tecnologias são novas ferramentas a serem exploradas, tornando as aulas mas atraentes   criando novos estímulos para os alunos.

Os desafios da linguagem no séc. XXI



        A escola está distante dos desafios do século XXI. O fato é que quando as crianças de hoje forem para o mercado, elas terão de usar computadores, e a escola não usa. Algumas crianças têm acesso à tecnologia e se desenvolvem de uma maneira diferente - gostam menos ainda da escola porque acham que aprendem melhor na internet. As novas alfabetizações estão entrando em cena, e o Brasil não está dando muita importância a isso – estamos encalhados no processo do ler, escrever e contar. Na escola, a criança escreve porque tem que copiar do quadro. Na internet, escreve porque quer interagir com o mundo. A linguagem do século XXI que são as tecnologias e a  internet , permitem uma forma de aprendizado diferente. As próprias crianças trocam informações entre si, e a escola está longe disso.


           Um bom exemplo de linguagem digital é um bom jogo eletrônico – alguns são considerados como ambientes de boa aprendizagem. O jogo coloca desafios enormes, e a criança aprende a gostar de desafios.
        A linguagem que ela usa na escola, quando ela volta para casa ela não vê em lugar nenhum. E aí, onde é que está a escola? A escola parece um mundo estranho. As linguagens, hoje, se tornaram multimodais. Um texto com várias coisas inclusas como som, imagem, texto, animação, torna-se um texto atrativo.  Atualmente temos mp3, dvd, televisão, internet, essas são as linguagens que as crianças querem e precisam. A gente quer pensar tudo seqüencial, mas a criança não é seqüencial. Ela faz sete, oito tarefas ao mesmo tempo – mexe na internet, escuta telefone, escuta música, manda email, recebe email, responde. A criança tem uma cabeça diferente.
      O professor gosta de dar aula, e os dados sugerem que quanto mais aulas, menos o aluno aprende. É melhor dar menos aulas e cuidar que o aluno pesquise, elabore, escreva - aprenda. Aí entra a questão da linguagem de mídia: a língua hoje não é dos gramáticos, é de quem usa a internet.
      O professor que  gosta de dar aulas deve mudar esse pensamento. A pedagogia precisa inventar um professor que já venha com uma cara diferente, não só para dar aulas e que seja tecnologicamente correto. Que mexa com as novas linguagens, que tenha blog, que participe desse mundo – isso é fundamental. Depois, quando ele está na escola, ele precisa ter um reforço constante para aprender, de maneira que o professor se reconstrua sempre.




Reflexão : Colar é bom?


 














      Existem várias  ferramentas na internet como Wikipédia e hipermídia, onde cada pessoa contribui para melhorar essas ferramentas. Assim  quando um aluno copia e cola algo da internet,ele não está só colando, querendo ou não ele tem que pesquisar e ler   se o texto condiz com o que  esta procurando ou seja, se tem haver com a sua pesquisa.
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     Colar é bom no momento em que  o aluno, busque inspiração para criar seu próprio texto fazendo suas reflexões e críticas.
     No hipertexto onde a autoria é coletiva  é válido colar, pois de alguma coisa foi-se acrescentando outras e outros conhecimentos são introduzidos. Assim vai se formando um conhecimento com várias opiniões e reflexões, que inciou devido a uma informação já produzida. Colar no  sentido de  selecionar o que é melhor é um excelente exercício

Texto “Num mundo Wiki, uma escola idem – Parte I, de Jaime Balbino







        As tecnologias são instrumentos muito importantes para  a educação,  podemos despertar o interesse, a curiosidade e o prazer para desenvolver a criatividade do aluno. Um desses instrumentos  é a Wikipédia, considerada um livro digital que contém praticamente todas as informações que se possa buscar no mundo atual. Ela traz grandes contribuições na busca do conhecimento e isto não desvaloriza o livro é apenas uma forma diferenciada ao acesso do conhecimento. 
          A Wikipédia  é uma  ferramenta contemporânea muito importante e revolucionária , um fenômeno social raro que não deve ser ignorado por aqueles que pensam seriamente na educação.
      A Wikipedia é uma experiência colaborativa radical. É difícil encontrar iniciativas semelhantes mesmo entre outros projetos de software livre: uma enciclopédia mundial em que qualquer pessoa pode não só ler seu conteúdo como modificá-lo, acrescentando, retirando, ligando outros documentos, reformatando, corrigindo e traduzindo seus verbetes. A fiscalização do trabalho é feita pelos próprios usuários, que podem atualizá-la com as últimas informações ou apagar informações erradas ou mentirosas que tenham sido incluídas por desinformados ou vândalos.
       Para compreender a Wikipédia é necessário entender o conhecimento como fenômeno social coletivo e não como posse e propriedade de uma elite - da qual podemos ou não nos sentir parte. Não estamos aqui falando, valorizando ou distinguindo uma cultura popular e uma cultura do status quo, pois não existe esta dicotomia no "mundo wiki". O que existe é um grupo de pessoas que vive e interpreta o mundo e que, por meio da linguagem, pode expressar esse seu conhecimento de forma competente e sintonizada com o outro (quer seja ou não da mesma classe social). Qualquer um tem propriedade para escrever sobre algo. O próprio fato dele poder escrever, falar e atuar continuamente é prova desta sua competência sobre os saberes que desenvolveu ao longo da vida.


Poema de Marcus Vinicius Quironga




NAVEGAÇÃO À DERIVA















          Quem navega à deriva
sabe que há vida além dos mares nos mapas                   
além das bússolas, astrolábios, diários de bordo
além das lendas dos monstros marinhos, dos mitos

Quem navega à deriva
acredita que há nos mares miragens, portos
inesperados, ilhas flutuantes, botes e salva-vidas
água potável, aves voando sobre terra, vertigem
Quem navega à deriva
aprende que há mares dentro do mar à vista
profundidade secreta, origem do mundo, poesia
escrita cifrada à espera de quem lhe dê sentido

Quem navega à deriva
se perde da costa, do farol na torre, dos olhares
atentos, dos radares, das cartas de navegação
imigra para mares de imprevista dicção.



      A navegação a deriva é um problema muito comum aos usuários de computadores. Na navegação à deriva vemos outros caminhos que nos levam a outros lugares e não conseguimos voltar para o início, pois é um horizonte sem fim. O mar da internet apresenta milhões de  ondas (informações) que o navegante precisa definir um rumo para não se perder.
    Conforme o poema de Marcus Vinicius “Navegação à Deriva” podemos observar que  navegando sem um objetivo podemos chegar a vários caminhos mas não a uma resposta, porque são tantas opções, links, endereços que as pessoas se perdem. Porém, quando  navegamos a deriva mas com um assunto específico é possível se aprofundar na pesquisa, nos proporcionando uma riqueza de conhecimento dentro do mesmo assunto.